A GM deu às concessionárias norte-americanas um prazo ate ontem para decidirem se continuariam vendendo veículos para a companhia sob novos termos, com o objetivo de fazer fluir a distribuição e a rede de vendas, além de aumentar a participação de mercado.


"Mesmo com os cortes, a General Motors terá a maior rede de concessionárias dos Estados Unidos", disse Fritz Hendersen (presidente executivo da empresa).

Mais de 95% das concessionárias da General Motors nos Estados Unidos concordaram, por escrito ou verbalmente, em participar da montadora reestruturada.
"A consolidação de nossas concessionárias não é apenas para economizar dinheiro, mas para gerar oportunidade e crescimento de receita", disse Henderson a um subcomitê da Câmara dos Deputados dos EUA.

Segundo ele, a GM recebeu notificações de 856 concessionárias que estão para fechar as portas e reverteu decisões de fechamento de 35 pontos de venda.

O presidente do Chrysler Group, Jim Press, disse ao mesmo painel da Câmara dos Deputados que a Chrysler vendeu ou redistribuiu 99% dos estoques de 789 concessionárias que está fechando como parte do processo de concordata.

A Chrysler pretende ter 2,3 mil concessionárias nos Estados Unidos, sob sua aliança com a italiana Fiat, que foi concluída no início desta semana. Pelo acordo, a Fiat passa a deter 20% da Chrysler - fatia que pode chegar a 35% - e terá o comando da empresa.

A GM, que também está em processo de recuperação judicial, tem planos de fechar 1,28 mil concessionárias nos Estados Unidos até outubro de 2010, ficando com entre 3,5 mil e 3,8 mil lojas e participação de mercado de cerca de 17%, assumindo vendas anuais de toda a indústria no país de 10 milhões de veículos.

Para efeito de comparação, a Ford Motor opera 3,3 mil concessionárias, e a japonesa Toyota Motor, maior montadora do mundo, possui 1,2 mil lojas nos Estados Unidos.

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